Saiba como controlar o que seus filhos veem na internet
O alerta surgiu há alguns dias. Minha filha mais velha aproveitou um computador ligado em casa para pedir para ver fotos de animais da África. Resolvi ensiná-la a usar o Google: mostrei onde clicar com o mouse e escrever o que queria saber. Como é comum em crianças dessa geração, rapidamente ela entendeu a lição e passou a escrever várias coisas que lembrava para navegar pelas fotos que a busca trazia.
Foi aí que me toquei que uma busca às vezes inocente pode acabar trazendo à tona resultados perigosos, seja violência ou conteúdo ‘adulto’. O que fazer?
De bate pronto, me lembrei de um botão que existe na página do Google, o ‘SafeSearch’, que fica no alto da página à direita em “Configurações”. Com ele ligado, vídeos e imagens de sexo explícito e seus links serão filtrados e não aparecerão, explica o Google. É um alívio, mas não o suficiente para reduzir a chance de expor nossos filhos a conteúdo inapropriado.
Babá eletrônica
Fui então ver o que existe nesse sentido, além do filtro do browser. Logo você descobre que o Windows e o Mac possuem recursos nativos para limitar o acesso de programas e mesmo o tempo de uso de um jogo, por exemplo. No caso do Windows, basta acessar a página de Usuário no Painel de Controle. Lá existe a opção ‘Parental Controls’ ou ‘Controle dos Pais’. Já no Mac OS X, a página semelhante fica nas Preferências do Sistema.
Mas nem assim dá para imaginar que seus filhos estarão seguros ao utilizar o computador. Quem controla certos programas de download, fóruns, chats ou programas de comunicação? Nesse caso, o caminho é instalar um software de controle de pais.
Há programas pagos como o Net Nanny ou o WebWatcher, com valores acima de R$ 100, ou softwares gratuitos. O mais famoso que encontrei se chama Qustodio e foi criado por uma empresa espanhola.
Ele funciona como uma espécie de registro das atividades do seu filho no computador. Acompanha o tempo de uso de programas e de navegação na internet, atividade em redes sociais, que palavras seu filho está buscando na internet além de bloquear pornografia e revelar com quem eles falam no Whatsapp, Facebook ou mesmo SMS. Para completar, existe uma função de pânico caso seu filho esteja com um equipamento móvel, como tablet ou celular, que rastreia a sua localização.
Soa como invasão de privacidade, é verdade, algo que um adolescente certamente vai abominar, mas ao mesmo tempo é uma forma de evitar possíveis assédios online.
O ideal é que esse tipo de atitude seja necessária apenas em casos extremos, afinal nada como a conscientização por meio do diálogo para evitar abusos ou surpresas desagradáveis.
Passei a monitorar o meu filho com este app https://apinc.com.br e vi tudo o que ele faz no celular e até mesmo o seu tempo de uso, assim posso ter maior controle sobre o que ele faz na internet é muito bom e dá um pouco de tranquilidade saber com quem ele se comunica e onde esta.